Batizado de "QueerWave", o renascimento do Queercore tem ganhado força com bandas que desafiam no
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Batizado de "QueerWave", o renascimento do Queercore tem ganhado força com bandas que desafiam normas e lutam por visibilidade e direitos para a comunidade LGBTQIA+ e vão muito além do Hardcore.
O Queercore no Brasil
Em um país onde há a maior taxa de mortes de pessoas trans no mundo, é indubitavelmente necessário o fortalecimento de movimentos como de resistência. Bandas como Disforria, Porno Massacre (nós é claro!), Agravo e Fao Trofea têm levantado pautas importantes dentro do seu trabalho. Essas bandas não apenas trazem à tona questões de gênero e sexualidade em suas letras e performances, mas também criam espaços seguros e acolhedores para que indivíduos queer possam se expressar livremente.
Porno Massacre
De são Paulo, combina humor ácido e crítica social em suas músicas, desafiando estereótipos e preconceitos. Com um estilo que vai do punk ao hardcore, suas canções falam da resistência contra a normatividade e a violência contra a comunidade queer.
Disforia
Letras provocativas e sonoridade crua Punk abordando temas como "o desconforto do não lugar", disforia de gênero, opressão da individualidade. Suas apresentações ao vivo são carregadas de energia crua punk.
Agravo
MetalPunk que mescla elementos do punk com outras influências musicais. Suas letras poéticas e incisivas discutem a luta diária contra a discriminação e a busca por um mundo mais inclusivo.
Fao Trofea
Fao Trofea de Hortolândia, Grunge/Garage experimental tem letras combativas e apresentações intensas. Postura anárquica e temas existencialistas fazem parte da mistura criativa da banda. Em suas mensagens: Empoderamento e aceitação.
Conexões Internacionais
Essa "Wave" também se conecta com a cena internacional, inspirando-se e colaborando com bandas de outros países. Essas conexões internacionais reforçam a ideia de uma rede global de apoio e solidariedade queer, onde artistas de diferentes partes do mundo se unem em prol de uma causa comum. Quem são essas gringas:
Doc Park Dissidents
De Nova Orleans, Doc Park Dissidents traz uma mistura de punk e poesia, abordando questões de identidade de gênero e política com uma sensibilidade única. Suas letras e performances são um grito de resistência e autenticidade.
The Worriers
A banda The Worriers, de Nova York, é conhecida por suas letras introspectivas e melodias cativantes. Abordando temas como saúde mental, amor e ativismo queer, eles têm uma base de fãs dedicada e apaixonada.
Dream Nails
De Londres, Dream Nails combina punk e feminismo em uma mistura explosiva. Suas músicas são hinos de empoderamento e luta contra o patriarcado, celebrando a diversidade e a força da comunidade queer.
The Muslims
Também de Nova York, The Muslims são uma banda queer e muçulmana que desafia normas com sua música provocativa e letras afiadas. Sua presença no movimento Queercore reforça a interseccionalidade e a diversidade dentro da cena.
Against Me!
A banda Against Me!, da Flórida, é uma das mais conhecidas do cenário punk e queer. Liderada por Laura Jane Grace, uma mulher trans, a banda tem sido uma voz poderosa na luta pelos direitos LGBTQIA+ e na visibilidade trans.
O ressurgimento do Queercore no Brasil, impulsionado pela QueerWave, representa uma renovação de esperança e resistência na luta por igualdade e visibilidade para a comunidade LGBTQIA+. Com bandas conectadas internacionalmente, o movimento continua a desafiar normas e criar espaços de liberdade e expressão, tanto no Brasil quanto no resto do mundo.